Dia 23-01-2009
Hoje faço 17 anos, para variar, todos aqui em casa esqueceram-se, o meu velho continua bêbedo desde que ficou desempregado, a minha mãe e a minha irmã mais velha passam a tarde no café com as amiguinhas do rendimento, o meu brother acho que já diluiu o cérebro em pastilhas, já não se lembra do que almoçou quanto mais do meu aniversário.
não se consegue aturar esta família, tenho é que bazar daqui para fora...
os meus colegas no entanto, levaram-me a almoçar ao refugio, faltámos de tarde à merda das aulas, já sei que vou ter de ouvir do DT a lenga-lenga do costume, mas tou-me a cagar
Comecei a comer a Cátia depois do almoço, mas o Zé começou a passar-se, acho que ele gosta dela, tive que lhe arrear uns murros na focinha a ver se acordava para a vida, a gaja é boa e o resto é conversa
O cabrão do Zé queixou-se ao DT, tive que o esperar à porta da escola, mas veio com os amiguinhos dele, o gajo não se safa, já falei com o Mané e vamos com o Gang ver se lhe fazemos a folha na segunda
O DT veio com merdas para cima de mim, e telefonou para o meu kota, mas teve que as ouvir, estas merdas o meu velho não perdoa, o gajo estava a merece-las e o DT não tinha nada que se meter
Depois começa a falar das notas e das faltas, la vem com o de ter apenas 1 positiva e que tenho um malho de faltas, o CEF é a minha ultima oportunidade e o camandro, o meu velho disse logo que não queria saber nada dessas merda, que isso era problema dos stores...
dasse só faltava dizer que sou burro, eu só não tenho positivas porque não quero!!!
Só por estas vou bater o recorde de participações para a semana!!!
Ai espera acho que tenho 2 dias de férias para a semana, acho que finalmente os stores conseguiram suspender-me, estava a ver que não... já fiz bem pior e os gajos não fizeram nada
Nem sequer tive grande culpa desta vez, estava encostado com a cabeça na mesa, la na minha onda e o stor começa a mandar vir!!!!
Quem é que o gajo pensa que é? peguei na merda da cadeira e mandei-a pelo ar, o gajo borrou-se todo... ainda se tivesse a chatear alguém, mas só porque não estava para aturar aquela merda, teve que implicar comigo...
Graças a essa treta gastei uma pedra numa hora, quem teve de me aturar todo fodido foi a stora de inglês, bem que pode agradecer ao palhaço do stor de matemática
Estou mesmo farto da escola, agora andam lá com a história de planos e de testes de recuperação, ou são mesmo otários e gostam de trabalhar ou são burrinhos, para não perceberem que eu não quero saber daquilo para nada...
Estou aqui para ter o papel do 9º ano, pelo que me disseram os gajos do ano passado, no CEF passa-se sempre e meia duzia de positivas e um gajo consegue...
Não nos conseguem tirar da escola, por isso posso fazer o que bem me apetecer e faltar quanto quiser
O meu vizinho perguntou-me se eu queria ir trabalhar com ele, deve é estar parvo, tenho aqui a minha malta, esta é a minha casa e o meu quintal...
Dia 23-01-2011
Bem, consegui a porcaria do papel com o 9º ano... não serve para nada, mas pronto.
Estou a ficar fodido com o meu velho, o gajo está a passar-se, está sempre a chatear-me a cabeça para eu ir trabalhar e o caralho. Ora porra, o gajo vive da merda do subsidio e eu é que tenho de bulir.
Eu ganho 300€ de subcidio e a minha patroa também, a Cátia ganha ainda uns trocos no refugio como empregada de mesa...
É verdade juntei-me com a Cátia, tivemos um filho, a gaja disse que estava tudo controlado e agora fodasse...
Conseguimos uma casa da câmara mesmo a tempo, o meu tio deu-me um buraco ao lado do dele e enganamos as senhoras da Segurança Social.
O subsidio de rendimento mínimo tem é de continuar a vir, tenho que continuar inscrito como desempregado no IEFP, aqueles paneleiros estão-me sempre a dar merdas para fazer, ou é aulinhas ou empregos... tenho de ir lá fazer merdas para não me aceitarem e mandarem-me de volta, estou mesmo a ficar farto...
Agora ando a vender umas cenas aos putos, mas tenho de dar quase tudo aos ciganos, aqueles gajos são fodidos, mas tem dado uns trocos jeitosos
No outro dia dois amigos foram presos, são burros como couves... a mim não me apanham de certeza....
sábado, 23 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Haiti, a terra maldita
O que se passa no Haiti ultrapassa claramente todos os conceitos de civilização que conhecemos.
Esta terra já foi assolada por inúmeros desastres naturais, quase que nos faz pensar que vivemos num paraíso e nos faz reflectir nas nossas supostas catástrofes....
Mas voltando ao Haiti, vejo que a fome e a sede conseguem despertar o mais animalesco comportamento do ser humano.
Isto faz-me pensar profundamente no futuro, sei que a quantidade de água potável que desperdiçamos é algo que mais tarde ou mais cedo irá ter as suas repercussões.
Vou sentir muito a falta dos meus duches e da água doce e quente a correr-me na testa....
Imaginem um mundo praticamente sem água, num mundo que quase não existe comida, como será que coisas que consideramos como adquiridas, como a saúde e o ensino conseguiriam nesse mundo da sobrevivência?
Nós não temos qualquer noção do que é a fome a sério, eu pelo menos não tenho, temos a leve sensação de fome e de sede, algo que tentamos colmatar num máximo de poucas horas. Sabemos o quão desagradável é... como seria passar dias sem as necessidades mais básicas?
Mas pior que tudo deve ser encontrar os que mais nos significam nessa situação, deve ser uma total sensação de impotência.
Esperemos que os Milhares de Milhões anunciados e já enviados ajudem efectivamente quem sofre e não engordar o regime implantado... ou que se querem implantar...
É um país pequeno, mais pequeno que Portugal com 80% população a viver no limiar de pobreza e um ordenado abaixo de 3€...
Tanta pobreza consegue ultrapassar tudo o que eu possa imaginar... mas com tanto milhão, acho que pegando naquela massa populacional e os seus ordenados, conseguiam reconstruir o país e coloca-lo bem melhor do que estava...
O que será do Haiti?
Esta terra já foi assolada por inúmeros desastres naturais, quase que nos faz pensar que vivemos num paraíso e nos faz reflectir nas nossas supostas catástrofes....
Mas voltando ao Haiti, vejo que a fome e a sede conseguem despertar o mais animalesco comportamento do ser humano.
Isto faz-me pensar profundamente no futuro, sei que a quantidade de água potável que desperdiçamos é algo que mais tarde ou mais cedo irá ter as suas repercussões.
Vou sentir muito a falta dos meus duches e da água doce e quente a correr-me na testa....
Imaginem um mundo praticamente sem água, num mundo que quase não existe comida, como será que coisas que consideramos como adquiridas, como a saúde e o ensino conseguiriam nesse mundo da sobrevivência?
Nós não temos qualquer noção do que é a fome a sério, eu pelo menos não tenho, temos a leve sensação de fome e de sede, algo que tentamos colmatar num máximo de poucas horas. Sabemos o quão desagradável é... como seria passar dias sem as necessidades mais básicas?
Mas pior que tudo deve ser encontrar os que mais nos significam nessa situação, deve ser uma total sensação de impotência.
Esperemos que os Milhares de Milhões anunciados e já enviados ajudem efectivamente quem sofre e não engordar o regime implantado... ou que se querem implantar...
É um país pequeno, mais pequeno que Portugal com 80% população a viver no limiar de pobreza e um ordenado abaixo de 3€...
Tanta pobreza consegue ultrapassar tudo o que eu possa imaginar... mas com tanto milhão, acho que pegando naquela massa populacional e os seus ordenados, conseguiam reconstruir o país e coloca-lo bem melhor do que estava...
O que será do Haiti?
sábado, 2 de janeiro de 2010
A Geração Rasca
Estou de volta para a minha labuta diária a moldar as mentes dos nossos jovens. Mas existe uma questão que me tem perturbado cada vez mais: "Será que os nossos jovens estão para isso?"
No "meu tempo" de Secundário, e não foi assim há tanto tempo, numa luta que travamos contra as propinas e os exames nacionais, uma senhora chamada Manuela Ferreira Leite, apelidou-nos de "Geração Rasca".
Na altura, vi o "Rasca" como uma ofensa, um nome muito forte e desapropriado.
Hoje no entanto tenho de admitir que era uma luta um bocado absurda. Concordo plenamente com os exames a nível nacional (até acho que devia haver mais) e penso que as propinas são um mal necessário.
No entanto, mal sabiam os nossos governantes o que nos reservava...
Vivo o ensino deste lado da barricada há apenas 3 anos e uns trocos, não era algo que eu ambicionasse de longa data como muitos sabem, mas a vida dá voltas que a razão desconhece e não me arrependo.
Ser professor, para mim, é uma daquelas profissões que conseguem mesmo esculpir o futuro da nossa sociedade. Em cima de nós está depositado grande parte da instrução e a educação dos futuros homens e mulheres de Portugal.
Infelizmente cada vez mais passa por nós a Educação e menos a Instrução...
Mas não divagando, tenho tido alguns alunos que efectivamente estão no ensino para aprender umas coisa, mas uma grande parte anda lá porque os pais obrigam, não querem ir trabalhar, gostam da ideia de ter um papel a dizer 9º ou 12º ano.
A realidade é que o nosso ensino público está recheado de casos destes.
Infelizmente, o estatuto dos Alunos e dos Professores, tem aos poucos protegido exageradamente, a meu ver, para quem não quer aprender. Desprotegendo gradualmente quem realmente quer ser aluno.
Hoje, um aluno, pode ter 100 processos disciplinares, 2000 participações, pode ter um currículo de faltas inacreditável, claramente sem qualquer motivação para o estudo, ter +18 anos e a escola não pode retirar o aluno do ensino enquanto o mesmo continue a querer lá andar. O máximo que se pode fazer é umas suspensões periódicas e no extremo uma transferência de instituição de ensino.
O grande problema, é que esse aluno, directa ou indirectamente afecta os seus restantes colegas, influenciando-os a ter o mesmo comportamento ou então não deixando pura e simplesmente o normal decorrer das aulas.
Esta geração, numa atitude demagógica do governo, está a ser carregada em ombros para o beneficio das estatísticas.
Num futuro não muito longínquo, vamos ter a geração dos analfabetos diplomados...
Em que, cada vez mais o ensino privado vai ganhar vantagem e o desequilíbrio vai ser tal, que voltaremos aos tempos dos nossos avós.
Não é por melhores professores ou equipamento, pois o público também começa a ganhar terreno no equipamento e os professores do público normalmente são os mais experientes. Portanto é mesmo pelos estatutos internos das instituições que não são tão permissivos como acontece no público.
Aqui no público, os alunos praticamente são impedidos de reprovar, por inúmeros mecanismos ridículos e burocráticos implementados por este governo. Isso ainda é mais grosseiro no que diz respeito aos CEF's e Profissionais.
Quando surgiram noticias vindas dos Estados Unidos e de Inglaterra em que as escolas multavam os pais com filhos problemáticos eu ri-me, mas com o tempo e alguma reflexão, penso que não seria assim uma medida tão descabida.
Tendo em conta a desresponsabilizar cada vez maior dos pais perante as acções dos seus filhos, seria uma maneira de efectivamente mexer directamente com a "motivação" de educar os seus rebentos.
Essa desresponsabilização faz com que os comportamentos incorrectos dos filhos perdurarem, por vezes aumentem e definitivamente torne o ambiente de ensino impossível.
Mas poderiamos tornar o Estatuto dos Alunos bem mais eficaz, dando mais poderes à escola e responsabilizar os alunos pelos seus actos.
Estamos a formar homens e temos de ensinar que todas as acções têm consequências, ou seja, nenhum aluno sairia impune de participações disciplinares. Desde logo, dependendo da participação poderia ser logo suspenso 2 dias até à expulsão. Depois haveria as penas alternativas, que teriam de ter a aprovação dos encarregados de educação, que serviriam de remediação em que eles trabalhariam nas instalações da escola, desde 1 semana a 1 mês.
Menos burocracias e mais tempo para os professores prepararem aulas. Eu pessoalmente invisto imenso tempo na preparação de aulas, acho ridículo a quantidade de papelada, reuniões e afins que nos obrigam a fazer para tão pouca produtividade e resultados finais das mesmas.
Criar instituições para casos difíceis, para alunos desmotivados e com graves problemas familiares, com idade já avançada para o ano que frequentam, problemas claros de socialização e falta de sentido de autoridade.
Numa instituição bastante rigorosa, desenhada para estes casos, com residencial, psicólogos e pessoas bem formados para esse tipo de alunos.
Antes de começares a desdenhar, a minha mãe e todos os meus tios viveram em instituições e foram formados lá, são pessoas impressionantes e de grande integridade.
Muita das personalidades menos conseguidas dos nossos jovens, vêm de lares completamente destroçados e problemas bem dramáticos.
Instituições não é o ideal, mas como é óbvio, alguns lares que eu conheço, definitivamente não é melhor.
Calma, calma, tenham calma meus queridos amigos, já conheço a lenga lenga dos bairros sociais.
Mas na minha visão das coisas, para tentar recuperar alguns, estamos a "estragar" dezenas de potenciais bons cidadãos.
Estamos num ponto critico, que em jogo apenas está o futuro do nosso país.
Quem queremos que seja os futuros trabalhadores do nossa pequena republica?
Geração Rasca??! e agora que geração temos nós que enfrentar?
No "meu tempo" de Secundário, e não foi assim há tanto tempo, numa luta que travamos contra as propinas e os exames nacionais, uma senhora chamada Manuela Ferreira Leite, apelidou-nos de "Geração Rasca".
Na altura, vi o "Rasca" como uma ofensa, um nome muito forte e desapropriado.
Hoje no entanto tenho de admitir que era uma luta um bocado absurda. Concordo plenamente com os exames a nível nacional (até acho que devia haver mais) e penso que as propinas são um mal necessário.
No entanto, mal sabiam os nossos governantes o que nos reservava...
Vivo o ensino deste lado da barricada há apenas 3 anos e uns trocos, não era algo que eu ambicionasse de longa data como muitos sabem, mas a vida dá voltas que a razão desconhece e não me arrependo.
Ser professor, para mim, é uma daquelas profissões que conseguem mesmo esculpir o futuro da nossa sociedade. Em cima de nós está depositado grande parte da instrução e a educação dos futuros homens e mulheres de Portugal.
Infelizmente cada vez mais passa por nós a Educação e menos a Instrução...
Mas não divagando, tenho tido alguns alunos que efectivamente estão no ensino para aprender umas coisa, mas uma grande parte anda lá porque os pais obrigam, não querem ir trabalhar, gostam da ideia de ter um papel a dizer 9º ou 12º ano.
A realidade é que o nosso ensino público está recheado de casos destes.
Infelizmente, o estatuto dos Alunos e dos Professores, tem aos poucos protegido exageradamente, a meu ver, para quem não quer aprender. Desprotegendo gradualmente quem realmente quer ser aluno.
Hoje, um aluno, pode ter 100 processos disciplinares, 2000 participações, pode ter um currículo de faltas inacreditável, claramente sem qualquer motivação para o estudo, ter +18 anos e a escola não pode retirar o aluno do ensino enquanto o mesmo continue a querer lá andar. O máximo que se pode fazer é umas suspensões periódicas e no extremo uma transferência de instituição de ensino.
O grande problema, é que esse aluno, directa ou indirectamente afecta os seus restantes colegas, influenciando-os a ter o mesmo comportamento ou então não deixando pura e simplesmente o normal decorrer das aulas.
Esta geração, numa atitude demagógica do governo, está a ser carregada em ombros para o beneficio das estatísticas.
Num futuro não muito longínquo, vamos ter a geração dos analfabetos diplomados...
Em que, cada vez mais o ensino privado vai ganhar vantagem e o desequilíbrio vai ser tal, que voltaremos aos tempos dos nossos avós.
Não é por melhores professores ou equipamento, pois o público também começa a ganhar terreno no equipamento e os professores do público normalmente são os mais experientes. Portanto é mesmo pelos estatutos internos das instituições que não são tão permissivos como acontece no público.
Aqui no público, os alunos praticamente são impedidos de reprovar, por inúmeros mecanismos ridículos e burocráticos implementados por este governo. Isso ainda é mais grosseiro no que diz respeito aos CEF's e Profissionais.
Quando surgiram noticias vindas dos Estados Unidos e de Inglaterra em que as escolas multavam os pais com filhos problemáticos eu ri-me, mas com o tempo e alguma reflexão, penso que não seria assim uma medida tão descabida.
Tendo em conta a desresponsabilizar cada vez maior dos pais perante as acções dos seus filhos, seria uma maneira de efectivamente mexer directamente com a "motivação" de educar os seus rebentos.
Essa desresponsabilização faz com que os comportamentos incorrectos dos filhos perdurarem, por vezes aumentem e definitivamente torne o ambiente de ensino impossível.
Mas poderiamos tornar o Estatuto dos Alunos bem mais eficaz, dando mais poderes à escola e responsabilizar os alunos pelos seus actos.
Estamos a formar homens e temos de ensinar que todas as acções têm consequências, ou seja, nenhum aluno sairia impune de participações disciplinares. Desde logo, dependendo da participação poderia ser logo suspenso 2 dias até à expulsão. Depois haveria as penas alternativas, que teriam de ter a aprovação dos encarregados de educação, que serviriam de remediação em que eles trabalhariam nas instalações da escola, desde 1 semana a 1 mês.
Menos burocracias e mais tempo para os professores prepararem aulas. Eu pessoalmente invisto imenso tempo na preparação de aulas, acho ridículo a quantidade de papelada, reuniões e afins que nos obrigam a fazer para tão pouca produtividade e resultados finais das mesmas.
Criar instituições para casos difíceis, para alunos desmotivados e com graves problemas familiares, com idade já avançada para o ano que frequentam, problemas claros de socialização e falta de sentido de autoridade.
Numa instituição bastante rigorosa, desenhada para estes casos, com residencial, psicólogos e pessoas bem formados para esse tipo de alunos.
Antes de começares a desdenhar, a minha mãe e todos os meus tios viveram em instituições e foram formados lá, são pessoas impressionantes e de grande integridade.
Muita das personalidades menos conseguidas dos nossos jovens, vêm de lares completamente destroçados e problemas bem dramáticos.
Instituições não é o ideal, mas como é óbvio, alguns lares que eu conheço, definitivamente não é melhor.
Calma, calma, tenham calma meus queridos amigos, já conheço a lenga lenga dos bairros sociais.
Mas na minha visão das coisas, para tentar recuperar alguns, estamos a "estragar" dezenas de potenciais bons cidadãos.
Estamos num ponto critico, que em jogo apenas está o futuro do nosso país.
Quem queremos que seja os futuros trabalhadores do nossa pequena republica?
Geração Rasca??! e agora que geração temos nós que enfrentar?
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