quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aumentos dos ordenados



Algo mais que debatido hoje na assembleia foi os ordenados dos funcionários públicos e a proposta do CDS que pedia a redução dos ordenados dos politicos à semelhança do que aconteceu na Irlanda.

Quanto aos aumentos dos funcionários públicos, digo já que não estou de acordo na totalidade mas sim na parcialidade

O que eu quero dizer com isto é o seguinte, depois de uma pequena e breve pesquisa descobri que a média dos ordenados na função pública ultrapassa em grande os 2200€, sim é verdade meus amigos, eu falei média...

Pois fui então procurar a tabela de ordenados da função publica e vejam o que encontrei

Portaria n.º 1553-C/2008.

Ordenados vão desde o "Nível Remuneratório" 1 que é equivalente ao ordenado minimo e o Nivel 115 que vai aos 6.350,68

Pois bem, eu defendo que não haja aumentos nos ordenados acima da média e que aumentem somente os restantes num valor fixo (ex: 25€)

Assim uma pessoa que ganhasse 400€ e poucos teria um aumento na ordem dos 5% e os restantes iria diminuir a percentagem conforme mais ganhasse de vencimento.

No que diz respeito à redução dos políticos, acho interessante a posição tão ofendida dos políticos quando tal proposta foi colocada na mesa pelo Sr. Portas

Estou na expectativa para ver o aumento que eles se auto-proporcionam este ano....

2 comentários:

  1. O Portinhas é o unico que anda a fazer o trabalho de casa!! O resto da malta da oposição só quer saber o que vai comer ao jantar...

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  2. Diz a Sra. Dª.Ferreira Leite que uma diminuição nos ordenados da classe política é "uma demagogia criada pelo Governo!", "A culpa é deste governo, que permitiu que se chegasse ao ponto de propor uma redução nos ordenados.", diz ela.

    Diz a deputada e dizem todos os outros "sanguessuga" da dita classe.

    Que belo modo de dizer ao povo português que não querem que toquem no seu ordenado!

    Quanto à restante função pública...não me parece solução esse aumento de 25€, para os que estão abaixo da média.

    A solução é radical: congelar todos os ordenados da função pública. Já têm regalias que cheguem face aos privados.

    A função pública é muito queixosa...têm de aprender a analisar as regalias de A a Z que têm...e aí verão que não têm razão para aumentos numa época de crise como esta.

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